Um estudo da tradição oral a partir do conto Cinderela.
DOI:
https://doi.org/10.22201/enesmorelia.26832763e.2024.12.143Palabras clave:
Cinderela. Herança cultural. Narrativas orais. Representação feminina. Tradição e ruptura.Resumen
O presente estudo busca demonstrar a maneira como as narrativas orais permaneceram ao decorrer do tempo, adequando-se com o contexto contemporâneo, estabelecendo assim uma relação de tradição e ruptura. Para isso, especificam-se os seguintes objetivos: identificar, através das narrativas orais, como a tradição é mantida com o passar do tempo e de que forma as rupturas dão continuidade às narrativas dentro de um novo e atual contexto histórico; e, por fim, apresentar como as variações permitem que essas narrativas se fixem na memória coletiva. Para tanto, realizou-se uma pesquisa de natureza qualitativa bibliográfica, através da qual foi feita a seleção do conto “Cinderela” na versão de Charles Perrault (1697), uma versão escrita dos irmãos Grimm (1812) e duas versões orais narradas por Lélia Dantas (Costa, 1998) e Sônia Pinto (Costa, 2009).Feita a análise literária das variantes selecionadas, por meio do método comparativo, foram percebidos os distanciamentos e aproximações entre essas obras, além de identificar o significado das funções femininas (Mendes, 2000) apresentadas nessas versões. Como suporte teórico foram utilizados textos de autores como: Alcoforado (2007), Bâ (2010), Burke (1992), Costa (2015), Fernandes (2003), Silva (2011), Zumthor (1997), entre outros.
Citas
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