Poéticas Ancestrais: entre-lugares, vivências e olhares
Com poéticas ancestrais, a autora Rosilene Aires caminha entre lugares, vivências e olhares. Pela liberdade da leitura e da escrita, ainda acrescento cheiros, sabores e saberes. Assim, se apresenta a obra em 04 (quatro) momentos: ancestralidades, encontros, encantarias e espaços-geografias-cidades. Muita gente e muito afeto, que transbordou nas páginas que, agora, dedica de modo sensível e profundo aos (às) leitores (as). África, Nordeste e Ceará. Diásporas. Territórios, territorialidades e corpo-território. Natureza! Natureza que grita, ressoa, repercute! Geografias transitadas e ancestrais, reforçadas com a seguinte passagem: “Bendito seja o ventre que me gerou/não ando só, pois os meus passos/a minha mais velha já sinalizou/no caminho ancestral que brotou” (AIRES, 2024, p. 51). Que a obra possibilite que palavras se encontrem, que lugares se entrecruzem, que vivências e olhares se reconheçam nas mais diferentes trajetórias, permitindo outras poéticas ancestrais.